Mapa discute expansão do biogás na matriz energética brasileira


Matriz energética brasileira deve ganhar um plano de expansão. O projeto é da Ministra Tereza Cristina, da Agricultura, que vai discutir estratégias junto a Associação Brasileira de Biogás e Biometano (ABiogás). O objetivo é o desenvolvimento do setor de forma competitiva. A ministra manifestou apoio à iniciativa, já que o biogás é uma fonte de energia renovável de grande potencial no Brasil, por sua importância para a redução dos gases que causam o efeito estufa.

O biogás é o gás produzido a partir da decomposição da matéria orgânica (resíduos orgânicos) por bactérias. Na geração de energia do biogás, ocorre a conversão da energia química do gás em energia mecânica por meio de um processo controlado de combustão. Essa energia mecânica ativa um gerador que produz energia elétrica. O biogás também pode ser usado em caldeiras por meio de sua queima direta para a cogeração de energia.

O crescimento rápido do segmento do biogás nos últimos anos, significa importante fonte de renda da atividade agropecuária, e também alternativa frente aos custos da energia elétrica, que tem aumentado seguidamente. O presidente da ABiogás, Alessandro Gardemann, defende incentivos ao setor, e não subsídios. Foi o que ele levou à ministra ao pedir apoio para a elaboração de uma política de financiamento estruturado para o biogás, dentro do conceito do RenovaBio de redução de emissões. Para Gardemann, inovar é a solução, e o biogás é o caminho para isso.

O Brasil é reconhecido pelo maior potencial de biogás do mundo. A avaliação no ministério é de que essa fonte energética é uma excelente alternativa para o agricultor agregar renda a sua atividade produtiva, fornecendo um insumo tão importante, como a energia, hoje cada vez mais escassa. Os representantes do setor propuseram criar um leilão específico de energia para o segmento de biogás e reivindicaram recursos do Plano Safra para financiar o segmento. As demandas serão estudadas pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa. Também será debatida a questão do zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar na Amazônia.

Fonte: Portal DBO

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