Mercado de inseminação em tempo fixo (IATF) cresceu 16%


Estudo da FMVZ-USP cruzou dados dados de vendas dos protocolos hormonais e de comercialização de sêmen em 2018

Um estudo realizado pelo médico veterinário Pietro Baruselli, professoro da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ), da USP, mostra que o mercado brasileiro de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) cresceu 16,1% em 2018 em relação ao ano anterior.

Em seu trabalho estatístico, Pietro fez o cruzamento de dados de vendas dos protocolos hormonais (utilizados para a sincronização do cio das vacas submetidas à IATF) com os números de comercialização interna de sêmen divulgados recentemente pela Asbia (Associação Brasileira de Inseminação Artificial.

Foram comercializados 13.259.690 protocolos de IATF no ano passado, ante a quantidade de 11.416.196 registrada em 2017, informa Baruselli. “Esses dados são indicativos de que 86% das inseminações no Brasil foram realizadas por IATF, demonstrando a consolidação dessa tecnologia no mercado de inseminação artificial”, destaca o professor.

A venda de sêmen de corte pelas centrais de genética atingiu 9.622.282 doses em 2018, com acréscimo de 19,2%, segundo a Asbia. A comercialização de sêmen de leite teve aumento anual de 3,6%, para 4.208.867 doses.

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