SC pede ajuda ao Mapa para preservar status sanitário


Estado está preocupado com o intercâmbio de produtos do agronegócio com países fronteiriços

Na última quinta-feira, 19 de julho, o governador de Santa Catarina, Eduardo Pinho Moreira, visitou a sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília, DF, para pedir que o ministério dê atenção aos cuidados sanitários do Estado .

Pinho demandou celeridade aos despachos aduaneiros em trechos em que o estado faz fronteira com a Argentina, para escoar as compras de milho daquele país e principalmente do Paraguai. E que Santa Catarina não corra o risco de perder o status de Zona Livre de Febre Aftosa sem vacinação, conquistado em 2007, em função de eventuais problemas com a doença com estados vizinhos.

O ministro interino Eumar Novacki disse que uma força tarefa será montada na zona aduaneira de Santa Catarina, próxima a Argentina e ao Paraguai, dentro da estratégia do ministério de atender casos emergenciais para dar agilidade à fiscalização. Novacki assegurou, também, que Santa Catarina não corre risco de perder a certificação de Zona Livre de Febre Aftosa sem vacinação.

O diretor do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do MAPA, Guilherme Marques, lembrou ao governador e comitiva que os estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, deverão retirar a vacina contra a febre aftosa até 2021. E que o certificado de Santa Catarina, como estado livre da aftosa sem vacinação, está depositado na OIE (Organização Internacional de Saúde Animal) desde 2007. “Por isso, mesmo que, eventualmente, ocorra um foco da doença em estado vizinho, Santa Catarina estaria protegida pelo fato de já deter tal certificação”.

O Paraguai tem um excedente de produção de 3 milhões de toneladas de milho e Santa Catarina é grande comprador desse insumo, que serve como alimento para frangos e suínos, cujas carnes são processadas nos frigoríficos catarinenses. Cerca de 2 mil caminhões por dia carregados com milho chegarão ao estado, a partir de agosto, com carregamento vindos da Argentina e, principalmente, do Paraguai.

O agronegócio responde por cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) catarinense.

Fonte: Mapa
Foto: DBO Rural

Fonte: DBO

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