Rural Maringá Junino supera todas as expectativas


A primeira edição do Rural Maringá Junino superou todas as expectativas. De acordo com a presidente da Sociedade Rural, entidade idealizadora e realizadora do evento, Maria Iraclézia de Araújo, a população da região entendeu a proposta e aprovou a ideia de um evento familiar, que resgata a cultura e a tradição dos festejos juninos. “Foram quatro dias memoráveis. Nós sabíamos que o público participaria, mas a presença foi bem acima do esperado”, destacou.

Realizado entre os dias 22 e 25 de junho, o Rural Maringá Junino transformou o Pavilhão de Indústria e Comércio, localizado no Parque Internacional de Exposições, no maior “arraiá” do Sul do País. Na sexta-feira e no sábado (24), Dia de São João Batista, milhares de pessoas passaram pelo local. Em todas as barracas da parte da gastronomia, o movimento foi intenso. Houve muita música, apresentação de quadrilhas e concurso de dançarinos de forró.

Repercussão

Na abertura do Rural Maringá Junino, a decoração, a distribuição das barracas e a ambientação renderam elogios dos visitantes. O presidente da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), prefeito de Ângulo, Rogério Aparecido Bernardo, comentou que a festa nasceu para ser grande e acompanhar os passos da “irmã mais velha”, a Expoingá. “A Sociedade Rural e a presidente Maria Iraclézia têm um padrão de qualidade e bom gosto de tirar o chapéu”, ressaltou.

Os detalhes, o capricho e o ambiente cuidadosamente preparado, também, chamaram a atenção do secretário do Turismo do Paraná, Márcio Nunes. Na sexta-feira, à noite, ele fez questão de passar no “arraiá” para conferir de perto o nascimento de mais um ativo turístico de Maringá. Ele confirmou que o Governo do Estado é parceiro da Sociedade Rural para consolidar o Rural Maringá Junino como o maior São João do Sul do Brasil.

Realidade

A capacidade e a competência para transformar sonhos em realidade da presidente da Sociedade Rural foi a tônica das manifestações do prefeito de Maringá, em exercício, durante a realização do evento, Edson Scabora. “A Maria Iraclézia é uma mulher extraordinária, guerreira e determinada. Onde ela toca, surge algo grandioso para a nossa cidade”, declarou.

No domingo, o prefeito de Maringá, Ulisses Maia, que havia chegado, no sábado, de uma viagem ao Japão, foi almoçar no “arraiá”. Ele elogiou a organização e a decoração da festa e disse que era mais um evento que nasce para se somar à Expoingá, Maringá Encantada, à Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória, ao Parque do Japão e outros atrativos turísticos da cidade.

Parcerias

Ao fazer o balanço da primeira edição do Rural Maringá Junino, Iraclézia disse que o sucesso da iniciativa é fruto de um projeto elaborado e realizado por várias mãos. Aproveitou para agradecer os integrantes da Diretoria e os colaboradores da Sociedade Rural, que, em 40 dias, “arregaçaram as mangas” e foram incansáveis para preparar o pavilhão azul para receber o público. “Sem tempo para descansar, emendamos a Expoingá para deixar tudo pronto para a festa de São João”, comentou.

Outro pilar de sustentação para o sucesso do empreendimento foi a presença dos parceiros, que investiram na ideia. A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria Municipal de Aceleração Econômica e Turismo; o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo do Paraná; a Amusep; a Agência de Desenvolvimento Cultural e do Turismo Sustentável do Setentrião Paranaense (Adetur Encantos dos Ipês); o Maringá e Região Convention & Visitors Bureau; a rede de escolas Mater Dei; e o pessoal das barracas da parte de alimentação, que aceitaram o desafio e correram o risco de estar no evento.

Força Regional

Para o público, a opção de privilegiar os artistas locais e regionais agradou. Desfilaram pelo Palco Lampião, Mayra Gaiteira e o irmão Matheus; o grupo de viola Amigos do Jaspion; Trio Canoeiros; Trio Pau-Brasil; Trio Magujé; Cíntia do Forró; o sertanejo J. Peres; o country Rique Galiani; a dupla Tales e Conrado; Fernando Sanfoneiro; e a Banda Corda Crua.

Nordeste

De quinta-feira a sábado, o público teve contato, ainda, com a cultura do São João nordestino. Direto de Campina Grande, na Paraíba, Virgulima, trajado a rigor, semelhantes as vestes de Lampião, o Reio do Cangaço, declamou versos, conduziu a programação e explicou a origem das festas juninas. Ele foi acompanhado da Quadrilha Mistura Gostosa, também, da terra do Planalto da Borborema.

Solidariedade

Em parceria com a Arquidiocese de Maringá, a Sociedade Rural iniciou uma campanha de doação de roupas, calçados e agasalhos. A entrega das peças era voluntária. “Vamos estender a campanha até o dia 30 de junho. Quem desejar doar, basta levar as roupas na sede da Sociedade Rural, no Parque de Exposição”, disse Iraclézia. O material recolhido será destinado para as entidades assistenciais mantidas pela Cúria Metropolitana.

Grátis

A Diretoria da Sociedade Rural, também, foi elogiada pela decisão de realizara o Rural Maringá Junino sem a cobrança de ingressos. Durante os quatro dias, o acesso ao pavilhão foi gratuito. “Virou o São João da família. Pais, filhos, tios, avós, e até bisavós prestigiaram o evento”, frisou Iraclézia.

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