Preços da carne bovina e de frango apresentam valorização para produtores do Paraná


Segundo o inédito acompanhamento do mercado paranaense feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a alta no boi chega a 13,5% em relação a janeiro de 2021, o que resulta numa média de R$ 311,25/@

Os preços das carnes bovina e de frango pagos aos produtores do Paraná apresentaram valorização neste início de ano. É o que mostra análise realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

As análises do mercado pecuário no Paraná começaram a ser divulgadas pela Conab a partir deste mês. Além dos dados da pecuária, a Conab também divulga perspectivas do mercado regional para os produtos de soja e trigo.

Segundo o acompanhamento do mercado paranaense, as cotações médias de frango vivo pagas aos avicultores apresentaram alta de cerca de 8% em relação a janeiro do ano passado, ficando em torno de R$ 5,35/kg.

Já o preço do bovino vivo pago ao produtor do Paraná está, em média, a R$ 311,25/@, valor 13,5% superior ao preço médio de R$ 274,21 por arroba que estava sendo remunerado aos pecuaristas paranaenses em janeiro de 2021.

De acordo com a análise da Conab, no ano passado, ocorreu uma escalada ascendente dos valores deste produto, que foi interrompida em outubro, devido à diminuição das exportações brasileiras de carne bovina, e retomada em dezembro, visto a menor oferta de bovinos para abate nos frigoríficos brasileiros, bem como as retomadas das compras chinesas da carne bovina dos frigoríficos brasileiros.

Já no caso de suínos, o valor pago aos produtores está em torno de R$ 5,56 por quilo, o que representa uma retração de 11,46% em relação ao preço médio praticado em janeiro de 2021.

A queda pode ser explicada pela redução das exportações brasileiras em novembro e dezembro de 2021 devido à menor demanda da China pelo produto.

Custos de produção – Os problemas climáticos enfrentados no estado paranaense devem influenciar na tendência de alta para os próximos meses, impactando no custo de produção das carnes.

Com os baixos índices pluviométricos registrados no Paraná desde novembro do ano passado, as pastagens e o milho cultivado para produção de silagem, principalmente nas Mesorregiões Centro-Ocidental, Noroeste, Oeste e Sudoeste do Paraná, não têm se desenvolvido de forma adequada, o que culmina em uma menor oferta de alimentos voltados para a ração animal.

Fonte: Gerência de Imprensa Conab – Portal DBO

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