Começou hoje (08 de outubro) no Transamérica Expo Center, em São Paulo, e segue até amanhã a primeira edição do Yami – Youth Agribusiness Movement Internacional -, maior evento de jovens do Agro do Brasil. Nesses dois dias, jovens de 18 a 30 anos acompanham uma série de palestras e debates com acadêmicos, empresários e profissionais com orientações acerca dos desafios e transformações do agronegócio nos próximos anos.
O presidente da SRM-Jovem, Aristides de Araújo Vargas e Pinto e os diretores Francisco Eduardo Pires Martins, João Paulo Sabaine Fagundes e Cássio Paula Xavier participam da programação composta por seis palestras e cinco mesas redondas, abordando temas como sustentabilidade, tecnologia, novas práticas do agronegócio, sucessão, agricultura urbana, tendências e oportunidades.
Também a presidente da SRM, Maria Iraclézia de Araújo, leva sua contribuição aos debates ao participar do workshop “Design Thinking: a caminho da Agrocidadania”. A proposta desses workshops é ampliar a visualização de cenários futuros de mercado e estimular o surgimento de insights para a criação de estratégias e processos de inovação no setor.
O objetivo geral do YAMI é despertar no jovem ligado ao agronegócio o seu papel diante de tantas transformações por que passam o Brasil e o mundo.
“Mais afinados às novas tendências, os jovens têm como absorver essas mudanças e colocá-las em prática. Mesmo porque, sem elas, nenhum tipo de negócio – incluindo o agro – poderá sobreviver no futuro. O Yami permite a troca de informações e inovações entre os jovens do setor, servindo como espaço para debater suas mudanças e os avanços para as próximas gerações”, ressalta a Show Manager do Yami, Renata Camargo.
Uma pesquisa divulgada em maio de 2017, pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA) indicou que a idade média dos produtores rurais caiu 3,1% nos últimos quatro anos, baixando para 46,5 anos. Os resultados também mostram essa mudança de direção com o aumento da presença de jovens entre 20 e 35 anos, que saltou de 15% para 27% desde a última pesquisa.
Atuando diretamente nas propriedades ou por meio de empresas de tecnologias, como as startups, os jovens têm empregado um novo olhar aos processos. Em muitos casos, por meio de softwares ou aplicativos eles introduzem no negócio o monitoramento informatizado que auxilia em melhores resultados e no aumento da produtividade.
