Beto Richa visita Sociedade Rural e fala de seus planos ao Senado


Cerca de 120 pessoas, entre produtores rurais, prefeitos da região da Amusep e representantes de entidades do agronegócio encontraram-se hoje com o ex-governador e candidato ao senado pelo PSDB do Paraná, Beto Richa, na Sociedade Rural de Maringá, num evento organizado pela Terra Roxa Investimentos.

O Reitor da Unicesumar e presidente da Terra Roxa, Wilson de Matos Silva, fez uma breve explanação sobre os projetos da entidade, que atua abrangendo 211 municípios, com cerca de 3 milhões de habitantes, num raio entre Maringá e Londrina. Ele entregou documentos ao candidato e pediu que trabalhe pela região.

André Bovo, presidente da Amusep (Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense), e Miguel Rubens Tranin, presidente da Alcoopar, falaram da necessidade de medidas estruturantes para o país, enquanto o presidente do Sindicato Rural de Maringá, José Antônio Borghi, ressaltou a confiança do setor no nome de Beto Richa.

O candidato ao senado lembrou da sua trajetória política como deputado estadual por dois mandatos, prefeito de Curitiba por duas vezes (reconhecido como o melhor prefeito do Brasil) e do seu trabalho como governador. Beto disse que foi muito criticado por ter apertado o cinto e feito ajustes fiscais no Estado, “mas foi isso que deu condições para que o Paraná seja hoje o Estado com a melhor situação financeira do país”.

“Peguei o Paraná com R$ 4,5 bilhões de dívidas e pagamos tudo. Saneamos as finanças. O endividamento era de 90% da receita e hoje o valor comprometido é de apenas 27%, o que representa um índice baixíssimo”, disse ele, ao completar: “coloquei em risco todo o meu patrimônio político, mas é assim que acredito que deve ser um gestor”.

“Está na hora de menos ideologia em nosso país e mais ação”, conclui Beto Richa, ao terminar de expor avanços que o estado teve em saneamento, energia elétrica e da redução de 58% do índice da pobreza.

Se for eleito, o candidato disse que trabalhará pela reforma da previdência, focando o fim dos privilégios, pela reforma política, diminuindo o número de partidos, discutindo o fim da reeleição e o voto distrital. Também pretende aprovar medidas que simplifiquem o sistema tributário brasileiro.

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