Sociedade Rural de Maringá:  40 anos de história


Com a missão de representar e fomentar o agronegócio, a Sociedade Rural de Maringá (SRM) comemora nesta quarta-feira, 17 de julho, 40 anos de história. Criada em 1979, com incentivo do então prefeito João Paulino Vieira Filho, a entidade nasceu com a responsabilidade de administrar o Parque de Exposições e gerir a Exposição Feira Agropecuária Industrial e Comercial de Maringá (Expoingá), à época sob a gestão da Prefeitura.

Embora um grande entusiasta da feira agropecuária, João Paulino não via como função do município organizar o evento, que mobilizava inúmeros servidores de várias secretarias a cada ano. Foi assim que, em 1979, em seu segundo mandato, nasceu a ideia de fundar uma entidade específica para isso. A fundação se deu durante uma reunião no Banco Itaú, cujo gerente era Francisco Rodrigues Dias. O primeiro presidente, com mandato de dois anos, foi Joaquim Romero Fontes, forte nome do ramo, proprietário de várias fazendas no Paraná e em outros locais do Brasil.

A Sociedade Rural de Maringá é uma associação civil, sem fim lucrativos, formada por pessoas ou entidades diretamente relacionadas às atividades agrícolas, pecuárias e agroindustriais; que carrega em sua trajetória o trabalho dedicado de várias diretorias, visando sempre à defesa dos direitos, interesses e aspirações do setor e de seus associados.

A primeira diretoria da SRM conta com nomes que fazem parte até hoje do quadro de associados, como Wilson Pulzatto, Ari Aladino Cândido,  Francisco Feio Ribeiro Filho, Edi Vieira, Mauro Jorge e João Delorenzo.

Ao longo de sua existência, inúmeras gestões, todas compostas por pessoas de expressiva representatividade no agronegócio, voluntariamente dedicaram uma parte de suas vidas à estruturação do Parque de Exposições de Maringá, ao fortalecimento da SRM, a consolidação da Expoingá e a valorização da cidade no contexto do agronegócio nacional.

A presidência atual conta com a primeira mulher do Brasil no cargo máximo executivo de uma entidade do gênero. Atualmente, o quadro de sócios reúne pessoas físicas e jurídicas que contam com profissionais, produtores e entidades diretamente relacionadas as atividades do agronegócio. A SRM é referência na difusão das principais tecnologias do setor, e se consolida como uma importante promotora de eventos e serviços, gerando oportunidades de negócios.

Em defesa do campo

 A SRM trabalha sempre em defesa do campo. Nos últimos dez anos, a entidade tem ganhado mais espaço e se inserido melhor na política e nos debates científicos, no que diz respeito a difusão de novos conhecimentos, da biotecnologia, genética animal e vegetal, além de se inteirar e compartilhar com seus associados a evolução disponibilizada para o setor.

“É muito gratificante desenvolver ações e trabalhar por aquilo que acreditamos e entendemos essencial para o sucesso da nossa atividade. E é com esse sentimento de respeito e comprometimento pela classe produtiva que todos, de forma direta e indireta, participam desta entidade”, comenta a presidente Maria Iraclézia de Araújo.

Como frisa Iraclézia, “a entidade é o lugar certo para a troca de experiências”, para o diálogo democrático, para a sinergia de uma classe que prospera e que faz do Brasil um celeiro de oportunidades. “Trabalhar em conjunto é nossa importante estratégia para uma instituição cada vez mais pujante, inovadora e conceituada. Juntos, firmes e fortes trabalhamos para planejar os próximos 30 anos da SRM e garantir que as novas gerações encontrem sempre motivação para prosseguir neste caminho”, conclui.

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