Iniciativa é idealizada pela Bayer e Abag
O Prêmio Mulheres do Agro, iniciativa idealizada pela Bayer em parceria com a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), ampliará ainda mais as chances de pesquisadoras e cientistas serem premiadas por fazerem a diferença em prol de uma agropecuária mais inovadora, sustentável e responsável. A partir deste mês está aberto o período de indicação popular de pesquisadoras atuantes em instituições com projetos ligados a ESG no agronegócio para a categoria Ciência e Pesquisa da premiação.
Pesquisadoras indicadas receberão um e-mail com o regulamento vigente, informando sua indicação.
Para confirmar a participação a pesquisadora deve responder o e-mail com seu aceite e precisam enviar a documentação solicitada no prazo. Após o período de indicações, uma comissão avaliadora composta de pesquisadoras acadêmicas e executivas da área analisará as indicadas, levando três para voto popular. Os votos na categoria ficam abertos ao público no site do prêmio de 2 a 13 de setembro.
No ano de seu lançamento, em 2023, a categoria Ciência e Pesquisa avaliou 19 indicações de pesquisadoras vindas de instituições e empresas parceiras do prêmio. Para 2024, a expectativa é que mulheres de todo país apliquem seus projetos de impacto ou de grande alcance científico, enfatizando termos de sustentabilidade e inovação no agro, assim como a presença acadêmica e destaque, explica Gabriella Gandelini, Gerente de Regulamentação em Assuntos Científicos na Bayer.
“A Bayer enxerga como fundamental o papel da mulher e sua presença em diversas frentes ao longo da cadeia do agronegócio. Decidimos ao lado da Abag e empresas parceiras reforçar a importância da presença, contribuição e relevância de pesquisadoras para o setor agro por meio da categoria de Ciência e Pesquisa, e entendemos que com ela enfatizamos os avanços do setor em termos de sustentabilidade e inovação”, completa a gerente de assuntos científicos.
Inscrições abertas para gestoras de propriedades
Gestoras rurais de pequenas, médias e grandes propriedades agropecuárias de todo o país têm até 31 de julho para se inscrever na categoria de Produtora Rural do Prêmio Mulheres do Agro. Assim como a categoria de Ciência e Pesquisa, as informações de inscrição e indicação estão disponíveis no site da premiação, seguindo critérios semelhantes de preenchimento e aceite.
As produtoras serão reconhecidas por conduzirem suas propriedades de forma sustentável, equilibrando cuidado com a natureza e meio ambiente, responsabilidade social e boas práticas administrativas. Após o período de avaliação técnica, nove mulheres serão eleitas como vencedoras da categoria de Produtora Rural.
Iniciada em 2018, a iniciativa da Bayer com a Abag acumula mais de 1.100 inscrições, reconhecendo 54 agropecuaristas de todas as regiões do Brasil e uma pesquisadora. Em 2023, o Prêmio Mulheres do Agro celebrou um aumento notável no interesse das mulheres em serem reconhecidas pelo seu trabalho no campo.
“A cada ano a premiação recebe, em média, 10% a mais no número de inscrições, comparando com a edição anterior. Abrindo espaço para mulheres de todo o país, em 2023, registramos um novo marco: um aumento de 371% no número de produtoras rurais inscritas apenas na região Nordeste. Por conta disso, a aposta em 2024 é que mais mulheres se inscrevam com o espaço da votação popular e indicações”, diz Gabriella Gandelini.
Apoiadores institucionais
Outra novidade da premiação é a chegada da Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável, como novo apoiador institucional. Ao lado da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Fatec Pompeia, Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq) e Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia, as entidades disponibilizam seus recursos e time técnico para promoção e incentivo da iniciativa.
“O apoio da Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável ao Prêmio Mulheres do Agro vai muito além da missão de promover a sustentabilidade na pecuária brasileira. É essencial dar voz às mulheres do campo e principalmente incluir as pequenas e médias produtoras, que muitas vezes se sentem excluídas, mas que, na verdade, desempenham um papel fundamental no agronegócio brasileiro, liderando suas propriedades e trazendo consigo não apenas tecnologias, mas também um profundo compromisso com as questões de ESG. Essas produtoras já impulsionam práticas sustentáveis e uma produtividade mais consciente”, celebra Ana Doralina Alves Menezes, presidente eleita da Mesa Brasileira da Pecuária Sustentável.
“Estamos entusiasmados em anunciar a participação da GTPS como nossos novos apoiadores institucionais. Junto de outras entidades respeitadas unimos forças para impulsionar a visibilidade e o reconhecimento das mulheres no agronegócio. Isso mostra o quanto esse projeto cresceu ao longo dos anos e como nós da Abag e da Bayer nos comprometemos com a missão de analisar cada detalhe, tendo uma plataforma criteriosa e justa com o trabalho de cada participante da premiação”, completa Gislaine Balbinot, diretora-executiva da Abag.
Para se inscrever ou indicar uma pesquisadora, basta acessar o site do Prêmio Mulheres do Agro. Em seguida, Bayer e Abag entram em contato com as indicadas para comunicá-las sobre a premiação, incentivá-las a seguir com a inscrição e, caso haja interesse, auxiliar no andamento do processo.
Fonte: AGROLINK