Maior volume armazenado foi 0,7% menor do que o de igual período no ano passado
O total de capacidade útil disponível no Brasil para armazenamento no primeiro semestre de 2018, em estabelecimentos ativos na pesquisa, foi de 169 milhões toneladas, resultado 1,2% maior que o do segundo semestre de 2017 (167 milhões de toneladas).
O estoque de produtos agrícolas totalizou 58,3 milhões de toneladas, uma queda de 0,4 milhões de toneladas frente aos 58,7 milhões toneladas estocadas no primeiro semestre de 2017. Entre os produtos agrícolas, o maior volume estocado era da soja (37 milhões de toneladas), seguido pelo milho (10,7 milhões), arroz (4,9 milhões), trigo (2 milhões) e café (762,0 mil toneladas).
Silos predominam
Em termos de capacidade útil armazenável, os silos predominaram, alcançando 81,1 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2018, correspondendo a 48% da capacidade útil total. Em relação ao semestre anterior, os silos apresentaram alta de 3%.
Em seguida, os armazéns graneleiros e granelizados, responsáveis por 37,6% da armazenagem nacional, atingiram 63,6 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, apresentando crescimento de 0,8%.
Já os armazéns convencionais, estruturais e infláveis, somaram 24,3 milhões de toneladas, uma queda de 3,3% em relação ao segundo semestre de 2017.
Com 7.733 estabelecimentos ativos no primeiro semestre de 2018, a Pesquisa de Estoques apresentou uma queda de 0,5%, quando comparada com a pesquisa do segundo semestre de 2017. Neste primeiro semestre de 2018, a Região Centro-Oeste foi a única que teve um pequeno aumento no número de estabelecimentos ativos (0,1%), enquanto a Região Sudeste teve a maior queda (2,4%).
Milho tem queda
Em relação ao primeiro semestre de 2017, os estoques de soja e arroz apresentaram crescimento de 6,0% e 0,5%, respectivamente, enquanto os de milho caíram 17,7%. Os estoques de soja representaram o maior volume (37,0 milhões de toneladas), seguidos pelos estoques de milho (10,7 milhões), arroz (4,9 milhões), trigo (2,0 milhões) e café (762,0 mil toneladas).
Estes produtos corresponderam a 94,9% da massa de grãos estocada entre os produtos monitorados pela pesquisa, sendo os 5,1% restantes compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes.
Fonte: IBGE
Foto: Aprosoja