Para o milho, as previsões são de uma produção de 91 milhões de toneladas, volume 11,9% maior que em 2018
A safra agrícola brasileira em 2019 está se consolidando como a segunda maior já colhida pelo país, o que favorece a manutenção de preços agrícolas, avaliou Carlos Alfredo Guedes, gerente da Coordenação de Agropecuária do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O pesquisador lembra que a expectativa é que as produções de milho e algodão sejam boas, enquanto a queda esperada na safra de soja não fez aumentar o preço do grão, uma vez que é regulado pela cotação internacional. “O milho é um produto que entra direto na ração animal. A tendência é que reduza o custo da ração, o que reduz o custo de produção de animais. A soja, apesar da queda de produção, o preço se manteve estável, porque é preço internacional”, lembrou Guedes.
Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de março, o Brasil deve produzir 91 milhões de toneladas de milho este ano, 1,9% a mais que o estimado na projeção anterior, referente a fevereiro. Em relação ao ano anterior, a estimativa da produção encontra-se 11,9% maior.
Na primeira safra de milho, a estimativa da produção alcançou 25,7 milhões de toneladas, uma queda de 1,7% em relação ao previsto em fevereiro. Em compensação, a estimativa da produção de milho de segunda safra é de 65,4 milhões de toneladas, uma alta de 3,4% em relação à última estimativa. Se confirmado, o resultado será 17,5% maior que o obtido em 2018.
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO